No mês de setembro de 2015, no quilombo de Matão, município de Gurinhém, começou a experiência de oloduMatão impulsionada por Silvia Brenna da Casa dos Sonhos e Alberto Banal da AACADE – Associação de apoio as comunidades afrodescendentes.
A escolha foi proporcionar uma aproximação a um gênero de música e dança afro característico do ambiente baiano, mas praticamente desconhecido e alheio a cultura musical e artística das comunidades quilombolas da Paraíba. Estamos falando do afoxé e do samba reggae.
Não tendo muitos recursos, além do precioso apoio da Associação italiana “UNITI PER LA VITA”, como é no nosso estilo, apelamos a imaginação e a boa vontade: os tambores nasceram de uma fantasiosa reutilização de baldes adequadamente afinados e o figurino foi costurado pelas mulheres da comunidade.
A identificação com a música baiana foi imediata já a partir da denominação do grupo “oloduMatão”, junção de “Olodum”, máxima expressão da percussão baiana, e o nome do mesmo quilombo “Matão”. Na realidade não se tratou somente de uma identificação semântica; com efeito o auto empoderamento do novo gênero musical e artístico surgiu quase como um espontâneo processo maiêutico de socrática memória.
As simples palavras de Leo Rufino, um dos primeiros integrantes de oloduMatão, são reveladoras da rapidez e da profundeza do processo de empoderamento: “A gente não conhecia não este gênero de música, mas desde os primeiros momentos, percebemos que isso fazia parte da nossa cultura afro, era como se estivéssemos descobrindo algo que já estava dentro de nós sem ter consciência disso. É uma sensação muito boa”.
Depois de pouco mais de quatro anos, oloduMatão é reconhecido como uma das novas expressões da cultura afro quilombola paraibana e continua a sua trajetória sob a supervisão do professor de percussão Alberto Lima e da professora de dança afro Luciana Peixoto.
Hoje oloduMatão é parte do projeto Escrilendo da Casa dos sonhos e da AACADE com o apoio do Ministério Público do Trabalho, Segunda Vara Campina Grande e de Uniti per la vita, Itália.
A escolha foi proporcionar uma aproximação a um gênero de música e dança afro característico do ambiente baiano, mas praticamente desconhecido e alheio a cultura musical e artística das comunidades quilombolas da Paraíba. Estamos falando do afoxé e do samba reggae.
Não tendo muitos recursos, além do precioso apoio da Associação italiana “UNITI PER LA VITA”, como é no nosso estilo, apelamos a imaginação e a boa vontade: os tambores nasceram de uma fantasiosa reutilização de baldes adequadamente afinados e o figurino foi costurado pelas mulheres da comunidade.
A identificação com a música baiana foi imediata já a partir da denominação do grupo “oloduMatão”, junção de “Olodum”, máxima expressão da percussão baiana, e o nome do mesmo quilombo “Matão”. Na realidade não se tratou somente de uma identificação semântica; com efeito o auto empoderamento do novo gênero musical e artístico surgiu quase como um espontâneo processo maiêutico de socrática memória.
As simples palavras de Leo Rufino, um dos primeiros integrantes de oloduMatão, são reveladoras da rapidez e da profundeza do processo de empoderamento: “A gente não conhecia não este gênero de música, mas desde os primeiros momentos, percebemos que isso fazia parte da nossa cultura afro, era como se estivéssemos descobrindo algo que já estava dentro de nós sem ter consciência disso. É uma sensação muito boa”.
Depois de pouco mais de quatro anos, oloduMatão é reconhecido como uma das novas expressões da cultura afro quilombola paraibana e continua a sua trajetória sob a supervisão do professor de percussão Alberto Lima e da professora de dança afro Luciana Peixoto.
Hoje oloduMatão é parte do projeto Escrilendo da Casa dos sonhos e da AACADE com o apoio do Ministério Público do Trabalho, Segunda Vara Campina Grande e de Uniti per la vita, Itália.
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